"A minha personagem vive de fragmentos"

Entrevista com Mónica Calle, atriz de "Cinzento e Negro".
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O que é que a trouxe a este projeto?

Por um lado, o projeto chegou a mim; por outro, encontrei-me com ele. Tudo aconteceu porque o Luís [Filipe Rocha] fez algumas alterações no elenco e o Filipe Duarte sugeriu o meu nome. Quando o Luís me mostrou o argumento, fiquei logo interessada, e de alguma forma aquela personagem também era bastante ajustada às circunstâncias, ao momento da minha vida.

Como é a sua relação com o cinema enquanto atriz?

Faço pouco cinema e, por isso, é aquilo que menos domino. O que aprendo de rodagem para rodagem vai-se dispersando, por não ser uma experiência regular. São constantes recomeços. E o cinema implica uma linguagem muito específica, ligada à captação do instante, em que não se pode voltar atrás. No fundo, também este argumento capta um instante, um pedaço da vida de quatro personagens, e isso faz que elas acabem por ser muito misteriosas.

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